Embora chamado de caramujo africano, inclusive no site da EMBRAPA e em outros sites Internet, este molusco não é um caramujo, mas sim um caracol. Caramujos são moluscos de hábitos aquáticos e caracóis de hábitos terrestres. O chamado caramujo africano tem o nome cienntífico de Achatina fulica, da classe gastrópode e pertence à família Helicidae. Tem a concha espiralada, com respiração cutânea, de hábitos terrestres e de ampla distribuição geográfica. São originários do leste e nordeste da África, chegando a alcançar 15 cm de diâmetro e 200g de peso. Foi trazido inicialmente para o Paraná com o intuito de substituir o scargot e sem licença ambiental. Com o tamanho e o peso que tinha aparentemente seria um substituto vantajoso, contudo a cor negra e a consistência de borracha não agradaram ao paladar dos brasileiros. Antes de ser comercializado o projeto de cultivo foi amplamente difundido e colônias foram vendidas à esmo pelo país. Com o fracasso, os animais foram destruídos em alguns casos e outros foram abandonados à própria sorte. Eles são hermafroditos e não possuem predadores naturais. Enquanto que caramujo açu presente no litoral brasileiro depositaa apenas 2 ovos por período reprodutivo e possue predadores naturais, o caramujo africano deposita 500 e não tem predadores. Adaptou-se perfeitamente à variedade de habitats existentes no país. Enterram-se no solo e hibernam em períodos muito seco ou muito frio. Tão logo se estabeleçam as condições ideais eles entram novamente em atividade. Apesar de não terem hábito aquático já foram vistos em vegetação flutuante de rios e lagoas. A erradicarão desses moluscos hoje em dia é considerada impossível.
É considerada uma das 100 espécies invasoras do mundo mais perigosa. Foi introduzido no Havaí no início da segunda guerra e no final já tinha alcançado a costa oeste dos Estados Unidos. No Brasil está entre as cinco espécies-problema como a capivara, a caturrita, o mexilhão dourado que veio do oriente em casco de navios e em pouco tempo destrói a fauna marítima do local onde se estabelece além de destruírem cascos de navios. Existem outras espécies invasoras que são problema para o meio ambiente como o pardal vindo da Europa, a casuarina e o eucalipto que vieram da Austrália, o siri pitu vindo da Ásia, entre outros.
O caramujo africano gosta de locais úmidos e bem sombreados para se estabelecer. São encontrados em cantos de muro, lixo, acúmulo de galhos e folha, madeiras, pedras e outros restos de obras, sendo que tijolos abandonados são os preferidos.
Hábitos alimentares - Alimenta-se de vegetais comendo a planta praticamente toda deixando apenas os caules mais duros e as raízes. São capazes de devastar rapidamente uma pequena horta de subsistência, pomares e plantas ornamentais. Não conseguiu relato de ataque a orquidários. Sua voracidade é tão absurda que comem desde isopor até sola de sapato.
Cuidados no manuseio – Usar luvas reforçadas e na inexistência destas usar dos sacos reforçados e sem furos para coletá-los. Não fumar, beber ou comer durante o trabalho de catação. Os animais coletados devem ser colocados em recipientes de plásticos descartáveis ou em latas. Ao terminar a catação deve-se jogar sal ou cal virgem sobre eles. Não jogar no lixo. Não devem ser pisados, pois ao pisar espalham os ovos pelo local. Podem provocar doenças no homem e nos animais, contaminar o solo e a água. São hospedeiros intermediários do Angiostrongylus costaricensis e do Angiostrongylus cantonensis.
É considerada uma das 100 espécies invasoras do mundo mais perigosa. Foi introduzido no Havaí no início da segunda guerra e no final já tinha alcançado a costa oeste dos Estados Unidos. No Brasil está entre as cinco espécies-problema como a capivara, a caturrita, o mexilhão dourado que veio do oriente em casco de navios e em pouco tempo destrói a fauna marítima do local onde se estabelece além de destruírem cascos de navios. Existem outras espécies invasoras que são problema para o meio ambiente como o pardal vindo da Europa, a casuarina e o eucalipto que vieram da Austrália, o siri pitu vindo da Ásia, entre outros.
O caramujo africano gosta de locais úmidos e bem sombreados para se estabelecer. São encontrados em cantos de muro, lixo, acúmulo de galhos e folha, madeiras, pedras e outros restos de obras, sendo que tijolos abandonados são os preferidos.
Hábitos alimentares - Alimenta-se de vegetais comendo a planta praticamente toda deixando apenas os caules mais duros e as raízes. São capazes de devastar rapidamente uma pequena horta de subsistência, pomares e plantas ornamentais. Não conseguiu relato de ataque a orquidários. Sua voracidade é tão absurda que comem desde isopor até sola de sapato.
Cuidados no manuseio – Usar luvas reforçadas e na inexistência destas usar dos sacos reforçados e sem furos para coletá-los. Não fumar, beber ou comer durante o trabalho de catação. Os animais coletados devem ser colocados em recipientes de plásticos descartáveis ou em latas. Ao terminar a catação deve-se jogar sal ou cal virgem sobre eles. Não jogar no lixo. Não devem ser pisados, pois ao pisar espalham os ovos pelo local. Podem provocar doenças no homem e nos animais, contaminar o solo e a água. São hospedeiros intermediários do Angiostrongylus costaricensis e do Angiostrongylus cantonensis.
Palestra proferida por Sylvio Rodrigues Pereira.
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on segunda-feira, janeiro 11, 2010
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Pragas
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